segunda-feira, 12 de junho de 2017

A pulga saltitona já tem amigos





Olá!
Tudo começa quando a nossa professora de apoio nos propõe criar uma história a partir do primeiro parágrafo de um conto já existente. A Margarida, que tinha consigo o livro “O mistério da lagarta” de José Francisco Rita, leu o primeiro parágrafo do segundo conto “A pulga saltitona já tem amigos”, do qual ela gosta muito. A partir daí começou a nossa aventura que teve uma breve paragem ao chegarmos ao final da nossa história. Agora que a “pulguinha da escrita” nos contagiou vamos continuar a imaginar, inventar e criar.
Divirtam-se tanto como nós e até à próxima.



“Era uma vez uma pulga saltitona que saltitava, saltitava, sem parar. Durante toda a sua vida, não parou de dar pulinhos. Sem se cansar, dava saltos e saltinhos, pequenos e grandes, para cima e para baixo. Enfim, levava uma vida ocupadíssima com esta forma de viver de vaivém, a saltar, a saltitar sem nunca admirar o que de bom e belo havia à sua volta.”
Numa linda tarde de sol, quente e alegre, a pulga saltitona foi passear até Risópolis, uma cidade grande e muito agitada.
De tarde, ao passear por um jardim muito sossegado a pulga observou margaridas, papoilas e uma rosa gigante e encontrou um parque infantil vazio. Então, aproveitou para se divertir saltando e saltitando pelos escorregas, baloiços e balancés, quando viu um menino muito triste, sozinho e abandonado. Ela reparou que ele usava roupas rotas, velhas e sujas. Ficou desanimada e com pena de não o poder ajudar.
Nesse mesmo instante, a pulga decidiu ir ter com o menino.
 - Olá, como te chamas? – perguntou a pulga curiosa.
- Eu chamo-me Guilherme e tu? – perguntou ele tristemente.
- Eu sou a Saltitona. – disse a pulga. E continuou – Sentes-te bem?
- Não.
- Porquê?
- Tenho saudades dos meus pais.
- O que aconteceu?
- Eu não sou daqui. Sou da Nightlândia, mas vim com os meus pais visitar a minha prima Vera. Quando andávamos a conhecer a cidade eu perdi-me dos meus pais e vim ter aqui a este jardim e não sei como regressar.
- Como te posso ajudar?
- Não sei.
A nossa amiga Saltitona pensou, pensou, pensou… e teve uma grande ideia.
- O que achas de fazermos uma atuação juntos para ganharmos algum dinheiro e poderes comprar comida e roupas novas?
- Acho uma ótima ideia. Mas, o que vamos fazer?
- E se fizéssemos um espetáculo de magia em que tu és o mágico e eu sou a tua ajudante.
Imediatamente começaram os ensaios, que, embora cansativos, eram divertidos.
Ao fim de alguns dias, fizeram a primeira apresentação.
Todas as pessoas que passavam paravam para assistir. Batiam imensas palmas e deixavam sempre uma ou mais moedinhas no chapéu que eles colocaram no chão. Até a televisão apareceu para filmar o “Grande espetáculo”.
Mas o melhor de tudo, sabem o que foi?
Os pais do Guilherme estavam a ver televisão quando passou a notícia e correram logo para lá. O Guilherme ficou tão feliz que até começou a chorar. Apresentou a sua amiga Saltitona e contou toda a história. O Guilherme e os pais convidaram a pulguinha para ficar com eles, mas ela recusou, pois quis continuar a viajar e a ajudar outros meninos e meninas que, como o Guilherme, precisassem de ajuda.
E, assim, a Saltitona foi fazendo imensos amigos.
Vitória, vitória…
… agora contas tu a próxima história.

Sebastião Lacerda - 5ºE    
Gabriel Santos, Gonçalo Pacharo, Joana Moreira, João Pedro Santos e Margarida Simões - 5º C Apoio de Português com a professora Ana Paula Silva 

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