quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um mundo fantástico!


Estava o céu azulinho, com um frio de tremer o dente quando, vinda da escola, vejo um corvo numa horta a comer uns vegetais que por ali havia.
Fui à horta, aproximei-me do corvo e este, em vez de fugir, pergunta-me:
- Olá, como te chamas?
- Chamo-me Arnaldo – respondi eu, assustada.
- Não te assustes. Eu não faço mal a ninguém – informou ele ao ver a minha cara de susto.
- E tu, como te chamas? – perguntei eu.
- Eu sou o corvo Alfredo. Gosto imenso de aventuras, sou muito curioso. Convido-te para vires comigo e se também gostas de pôr à prova as tuas emoções, podes contar comigo.
- Claro que gosto – aceitei o convite, mas muito receosa.
E lá nos aventurámos pelo Bosque da Fantasia, sempre acompanhada do meu amigo corvo Alfredo. Levou-me até uma casa abandonada.
À entrada, o corvo bateu suavemente na porta com uma cadência que me pareceu ser um código. Quando a porta se abriu, entrámos e eu fiquei surpreendida ao ver que não se tratava de uma casa, mas sim de um portal.
- Entra neste portal e entrarás numa terra onde te vais maravilhar! – explicou ele.
Entrei e fui parar a uma localidade que aparecia em livros de crianças. Estava repleto de gomas, trampolins e de outras diversões tão do meu agrado.
Aí, não havia dia nem noite, havia crianças, muitas crianças a brincar e eu transformei-me numa delas sem ter feito nada para isso. Foi algo que se passou tão repentinamente que nem me permitiu recusar ou fazer qualquer reparo. Posso dizer-vos que regressei aos meus tempos de infância… Que delícia, que encanto! Já há muito que não me acontecia uma surpresa. Esta foi a melhor dos últimos tempos.
Ao longo desse tempo que aí permaneci, fui acarinhada, desafiada para situações engraçadíssimas, provei manjares de variedades e sabores que nunca imaginara existirem, conheci personagens que me fizeram ver como é interessante a vida e a natureza, mas também me fizeram enfrentar perigos para que eu desse mais valor às pessoas e a seres que nos parecem insignificantes, mas importantíssimos para a nossa vida. Aprendi muito porque aprendi a escutar e a envolver-me na resolução de problemas e dificuldades. Foi um verdadeiro teste à minha personalidade e à minha capacidade de resistência. Valeu a pena conhecer aquele mundo!...

Foi triste ter de regressar ao nosso mundo, mas devido a tudo o que vi e enfrentei passei a ver o que me rodeia de outra forma. A imaginação permite-nos viajar e refletir quando há vontade de mudar.

Nunca desistam de sonhar!...

                                                           Mariana Montenegro – 6º 4

Dialogar, resulta!

Naquela fria varanda, quando o pôr do sol iniciava a sua caminhada, uma menina de cabelo ruivo e olhos azuis pensava sobre a sua vida e como queria que ela melhorasse. Tinha medo de muita coisa e de muitas pessoas.
Essa menina julgava que não tinha ninguém e, por isso, queria desaparecer. Ela achava que teria sido bem melhor não ter nascido.
A sua família e amigos não davam conta que se sentia só e abandonada porque ela não o demonstrava. Gostava muito de conversar, de conviver com todos, mas nem mesmo essas pessoas notavam aquilo que ela sentia. No entanto, gostava, essencialmente, de desabafar com a mãe.
A menina, numa das conversa com a mãe, disse-lhe o que sentia e o que pensava da vida que tinha.
- Ó Xana, imagina como são aquelas pessoas que não têm nem pai nem mãe, família ou amigos. Como é que tu achas que eles se sentem?  Pior que tu e também se sentem sozinhos e não se acham ninguém, com toda a certeza. Contigo não se passa nada disto, nem nada que se pareça – explicou-lhe a mãe, olhando-a bem nos olhos.
A Xana, a partir desse momento, decidiu repensar o que dissera e o que pensava do mundo. Nada melhor desabafar, ter alguém amigo que nos compreende e nos escuta para mudarmos e enfrentarmos a realidade. Durante alguns dias ainda refletiu e leu alguns livros que a mãe aconselhou e, depois, decidiu que nada iria ser como dantes. A sua vida iria ser muito mais virada para os amigos, para a família e para tudo o que o mundo apresentasse, mesmo o que fosse menos bom. Aí nada melhor que dialogar sobre esse aspetos e, assim, as suas tristezas desapareceriam. É sempre bom o diálogo e abrirmo-nos aos outros. Desta forma poderemos enfrentar tudo… 


Luísa Cabral, Marta – 6º 5         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Uma palavra importante


A amizade é mais importante
do que um jogo de computador,
mas quando um amigo nos abandona
sentimos uma grande DOR!

A amizade não é um brinquedo,
mas sim a coisa mais importante
que podemos ter,
mas também a melhor ...
que podemos oferecer!!!


Ana Raquel Melo e Ana Raquel Areosa - 6º 4

A vida flui...

O inverno
é uma estação do ano,
vestimos roupas quentes
e não roupas de pano!

As noites são maiores
os dias mais pequenos,
quando vem a neve
bonecos fazemos...

Comemora-se o Natal,
come-se uma rabanada,
alguns sonhos de abóbora
no dia de consoada.

Embora esteja frio,
é muito divertido
com alegria e apetite
vamos comer um sortido!

Na neve brincamos,
rimos, corremos e saltamos.
Quando chega o dia de Reis
as janeiras às portas cantamos!

Temos coroas a fazer,
e músicas para decorar,
para nos divertirmos,
balões camos furar!

Confetis, máscaras e serpentinas,
nas ruas começamos a ver,
é o Carnaval a chegar
e com ele a Natureza a florescer...

Quando esta festa acabar,
as ruas começamos a limpar.
o tempo começa a aquecer,
é o tempo de primavera
que vamos viver!

A casa vamos arranjar,
pois Cristo ressuscitou.
Os ovos começamos a esconder
para a caça ao tesouro
podermos fazer!!!

Ana Filipa e Ana Margarida - 6º 4

Um pequeno mundo

Uma flor
tem pétalas
e um coração
que se parte
com uma firme mão.

Estou a ver,
mas não quero saber,
estou a ouvir,
mas será que
estou a sentir?

Vejo a lua,
mas não vejo o sol,
vejo a escuridão,
mas não vejo a iluminação.

Eu gostava,
podes crer,
que não sei,
mas gostava de saber...

Videirinha pequenina
tanta vinha tens para dar.
Quando eu for maior,
já te posso provar.

Oliveira,
Tens muito tempo p'ra crescer.
Um dia irás dar azeitonas
para eu comer.

                                                   Ana Beatriz Santos - 6º 4